Pedro pregava pregos, passando pormenores.
Por predicar permanentemente, pensou parar
para preservar-se.
Preparado prum pequeno passeio, pendeu a
pensar: Pescar, Perséfone, Peru?
Preferiu primeiro pescar.
Pediu peças para pegar pacus, perdeu
peixes, pois prendeu pirarucus.
Pobre Pedro. Pensou:
- Pareço palhaço pescando!
Pilhado, Pedro passou para próxima:
Perséfone.
Prezava por Perséfone. Princesa Perséfone.
Pegou Petúnias, presentes, passou perfume,
preencheu pulmões para pedir-lhe poeticamente.
Perséfone permaneceu pedra:
- Pare Pedro! Poupe-me. Parece podre, pois
peida porcamente!
Pedro persistiu.
- Perséfone, persistirei por paixão! Posso
parar por...
Pedro peidou.
Perséfone partiu.
Podre, Pedro perdeu Perséfone por pouco....
Provocado, Pedro pirou:
- Petulante Perséfone! Pinto pensamentos,
pincelando “parasempres”, paixões perdurantes para permanecer pouca porcaria?
Pode? Preferiu parar.
Pegou passaporte.
- Pois Perséfone perdeu! Perambularei pelo
Peru! - Partiu
Passou pelos principais pontos peruanos:
pratos, praças, Pichu. Prescrevendo periodicamente parte para Perséfone,
persistindo para a predileta perceber: Perdeu!
Pedro parecia perdido, pois Perséfone
permanecia pouco primando pelas promessas.
Pobre Pedro. Podia passar por padres,
peixes, Pichu, prostitutas. Perséfone permanecia pelos pensamentos.
Pensou parando:
- Puts, pirei por paixão!
Perdido, pegou pincel, pintando pelas
paredes peruanas pequenas paráfrases poéticas.
Passou por periódica pindaíba, perdendo-se
por pinga, postes, pequenas porventuras. Parecia primata.
Pois por pintar palavrões pelo Peru,
policiais prenderam Pedro.
Pobre Pedro, preso permanentemente
pensava:
- Por quê?
Pobre Pedro...
Nenhum comentário:
Postar um comentário